Uma pergunta paira no ar na relação entre o futebol argentino e brasileiro, mesmo sendo mercados vizinhos e de alto nível praticado, brasileiros não têm muita tradição em fazer história em clubes Hermanos.
Em termos de aquisição, somente Boca Jr e River Plate teriam condições financeiras para tal, e contratações que fariam diferença no disputado apertura e clausura. Além do investimento, os salários também estão em outro patamar. Exemplos disso ,Iarley e Luís Alberto, no Boca, um positivo e outro negativo respectivamente, porém sem maiores destaques, e lá se vão 7 anos.¹
Em janeiro de 2014, entrou em vigor uma norma de registro de atletas de futebol, os quais só poderiam então, ter o registro na federação realizada por clubes. Se aproximando do formato Fifa, na busca de barrar grupos de investidores, faturamento dos direitos esportivos e livre ação dos empresários, inclusive com conta bancária especial controlada.
Um dos grandes problemas de inflacionamento o mercado brasileiro é justamente a ação de empresários em negociações acima do mercado e puxando os valores gerais do mercado de forma artificial.²
Em termos de valores , há quatro anos nos tempos de pujança entre os clubes brasileiros, o abismo em relação aos argentinos era imenso. As cotas de TV de Flamengo e Corinthians estava na casa de 45 milhões de reais, e os mais modestos clubes da série A recebendo 15 milhões, como Goiás e Portuguesa, enquanto que na Argentina Boca e River recebiam 11 milhões cada. Em patrocínios, Corinthians R$ 42 milhões e São Paulo R$ 38 milhões, e Boca mais River R$ 5 milhões.
Quanto à repatriação de jogadores Ronaldinho gaúcho recebia (quando em dia) R$1,2 milhões e Riquelme já no Boca, R$ 220 mil mensais.³
Quanto à repatriação de jogadores Ronaldinho gaúcho recebia (quando em dia) R$1,2 milhões e Riquelme já no Boca, R$ 220 mil mensais.³
Estima-se que no mercado brasileiro o pé de obra atualizado é de 90 estrangeiros na primeira divisão nacional e desses 47 argentinos.
Em 2014 a CBF recebeu pressão e tomou a medida de aumentar o número de estrangeiros permitidos de 3 para 5 por equipe, e o preconceito em relação aos hermanos assim como corporativismo dos técnicos brasileiros vem diminuindo a cada temporada.4
A procura no futebol portenho se dá principalmente pela crise ressaltada na base brasileira, com um gap de meias armadores e centroavantes, mas em mercado o Brasil seria a China das Américas, com 6x1 em relação aos pagamentos argentinos nas mais diferentes categorias, diferença a qual já foi maior mas devido à crise e desvalorização da moeda nacional diminuíram a diferença.
Fontes:
1 terceirotempo.bol.com.br
2 meu sport
3notatico.com
4 calle2.com
2 meu sport
3notatico.com
4 calle2.com
Imagem futebolporteno.com.br