quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Futebol e mercado argentinos - pé de obra e ponto de vista

   Uma pergunta paira no ar na relação entre o futebol argentino e brasileiro, mesmo sendo mercados vizinhos e de alto nível praticado, brasileiros não têm muita tradição em fazer história em clubes Hermanos.

   Em termos de aquisição, somente Boca Jr e River Plate teriam condições financeiras para tal, e contratações que fariam diferença no disputado apertura e clausura. Além do investimento, os salários também estão em outro patamar. Exemplos disso ,Iarley e Luís Alberto, no Boca, um positivo e outro negativo respectivamente, porém sem maiores destaques, e lá se vão 7 anos.¹

   Em janeiro de 2014, entrou em vigor uma norma de registro de atletas de futebol, os quais só poderiam então, ter o registro na federação realizada por clubes. Se aproximando do formato Fifa, na busca de barrar grupos de investidores, faturamento dos direitos esportivos e livre ação dos empresários, inclusive com conta bancária especial controlada.


   Um dos grandes problemas de inflacionamento o mercado brasileiro é justamente a ação de empresários em negociações acima do mercado e puxando os valores gerais do mercado de forma artificial.²
   Em termos de valores , há quatro anos nos tempos de pujança entre os clubes brasileiros, o abismo em relação aos argentinos era imenso. As cotas de TV de Flamengo e Corinthians estava na casa de 45 milhões de reais, e os mais modestos clubes da série A recebendo 15 milhões, como Goiás e Portuguesa, enquanto que na Argentina Boca e River recebiam 11 milhões cada. Em patrocínios, Corinthians R$ 42 milhões e São Paulo R$ 38 milhões, e Boca mais River R$ 5 milhões.
Quanto à repatriação de jogadores Ronaldinho gaúcho recebia (quando em dia) R$1,2 milhões e Riquelme já no Boca, R$ 220 mil mensais.³

   Estima-se que no mercado brasileiro o pé de obra atualizado é de 90 estrangeiros na primeira divisão nacional e desses 47 argentinos.
Em 2014 a CBF recebeu pressão e tomou a medida de aumentar o número de estrangeiros permitidos de 3 para 5 por equipe, e o preconceito em relação aos hermanos assim como corporativismo dos técnicos brasileiros vem diminuindo a cada temporada.4

   A procura no futebol portenho se dá principalmente pela crise ressaltada na base brasileira, com um gap de meias armadores e centroavantes, mas em mercado o Brasil seria a China das Américas, com 6x1 em relação aos pagamentos argentinos nas mais diferentes categorias, diferença a qual já foi maior mas devido à crise e desvalorização da moeda nacional diminuíram a diferença.

Fontes:
1 terceirotempo.bol.com.br
2 meu sport
3notatico.com
4 calle2.com
Imagem futebolporteno.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Problemas e Saídas de marketing para o caso Corinthians

   Uma das únicas saídas avistadas pela diretoria do clube é ou era a venda dos ''naming rigths'' da arena Itaquera . Porém nem a auditoria prevista para o meio do ano apresentou os resultados esperados, por que alega-se que não se encontram os gastos oficias da arena, a comissão para tratar do assunto pediu mais 90 dias para o caso a partir de Setembro.Diante de uma cenário de troca de técnicos, descoordenada, mostra para o mercado algum desalinhamento de idéias.

   Sem garotos propaganda, imagem anteriormente ocupada por Tite, o departamento de marketing passada observava pelo lado positivo, para exploração efetiva da marca maior Corinthians, porém particularmente grandes astros e com imagem social bem vista são ótimas para a marca enquanto enquanto exploração de e exposição, fortalecendo como um todo a imagem da instituição.¹
   A ideia da gestão própria dos espaços da arena caiu por terra após haver controla de uma gestão separada somente para o estádio. Dentre as principais promoções seria a transformação de um setor específico em um "oásis de entretenimento".¹

   Ainda no tema "terceirização", a Apollo Sports possui acordo e liberdade de negociar em nome do SCPP, e angariar investimentos pontuais, como uma espécie de rodízio, porém parece uma ação paliativa uma vez que não garante a sustentabilidade das contas do clube.²

   Por fim a marca de cerveja Estrela Galícia por 3 anos de contrato sem valores divulgados, segundo algumas fontes o clube está perto da exploração da camisa em 70 milhões e sem contar o patrocínio da cervejaria, que para ser concluído dependeu da ruptura entre Corinthians e AmBev.

Fontes: 
1- Exame.com.br
2- 90min.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Bayern de Munique adere à plataforma de conexão digital - Dugout

   Mais um europeu se conecta com os torcedores através do DUGOUT, buscando conexão personalizada para a base de fãs.

    A nova forma de comunicação digital promete aos fãs uma conexão jamais antes vista e de conteúdo exclusivo antecipado. Não só Bayern Munich mas Barcelona, Arsenal, PSG, Liverpool, Milan e
Juventus também contarão com as possibilidades de interação da plataforma.

     Os clubes e jogadores contarão com perfis oficiais e a promessa de intimidade aos atletas nunca antes experimentada pelos torcedores. Não só de jogadores mas dos personagens envolvidos no futebol e lendas dos clubes europeus.

O que há de diferente em relação aos canais próprios?


 Direitos : https://twitter.com/elliotr1971


    O próprio nome já sugere, a imersão realizada pela plataforma e integração entre as mídias.
Conexão de bastidores mais profunda e antecipada, ou por outra interpretação levando o torcedor ao banco de reservas no futebol, será lançado em novembro em 9 línguas.

https://fcbayern.com/en/news/2016/10/press-release-fc-bayern-and-dugout

http://digitalsport.co/biggest-clubs-in-the-world-on-board-for-dugout#

https://twitter.com/elliotr1971

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Red Bull : Ter uma equipe de corrida ou dar asas aos carros?

   A Red Bull utiliza técnicas de aproximação com o público agressivas, com claros suportes à modalidades esportivas radicais na essência do patrocínio de eventos e esportes expoentes, permanece no um imaginário dos jovens e adeptos de adrenalina atrelada à praia do esportiva.
   A fórmula 1 requer grande investimento, mas é uma modalidade que atiça os instintos dos torcedores com sucesso. Para se patrocinar uma equipe de fórmula 1 com retornos vantajosos pasta a marca é imprescindível associação de marca /equipe e longos anos de investimentos como podemos destacar o caso malboro/MC laren na década de 90, no qual a própria pintura dos carros se desenhava como se via em caixas de cigarros da época, o subconsciente ficava marcado com tal relação óbvia.


   Diante do cenário de investidores de corrida e patrocinadores a Red Bull optou por fundar a própria equipe, não só mirando sucesso esportivo, que até determinada temporada era secundário. O ''pull'' de marketing que gera até hoje para a imagem da marca, pois a estratégia do boca a boca envolvida a mídia e qualquer citação do espectador menciona a marca de forma espontânea.
A aproximação em pauta se deu nos autódromos, camarotes e beiras de pista, afinal arrancadas, ultrapassagens seriam mais emocionantes com uma bebida energética? 

   Além de poder fazer lançamentos de novos produtos por meio de um espaço exclusivo de um fórmula 1. Em campanha para o lançamento do Star Wars episódio 4, 2005, em parceria com Lucas Films, os carros e equipe foram estilizados.
Já não bastasse a pintura exclusiva, ao ver os mecanicos vestidos de Stormtroopers e o mecanico chefe de Dart Vader, os jovens se identificaram fortemente com a intenção da marca gerando mais aproximação.

   O efeito cascata do boca a boca (estratégia da marca), é medido principalmente por meio das redes sociais e eventos relacionados à marca, em sua maioria, radicais. Os investimentos em eventos universitários também são relevantes, e agregam aos jovens uma certa parceria declarada das duas partes, como a competição de carros alegóricos que são jogados ao lago, muito popular nos EUA e Europa.
   Com a exposição global da marca na fórmula 1, o patamar que a marca perseguia se posicionar se tornou evidente, e com/através do esporte se fortalece como a maior do setor.

Fontes:


Imagem 2: alamy.com

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Futebol nem aqui e nem na China, ainda!

    A China é o país que mais investe em futebol no mercado mundial, e persegue vôos mais altos,
a partir de políticas de estado, como quase tudo que se coloca em prática no país, o futebol tomou conta da pauta.

Entre as principais e acertadas medidas estão:
  1. A inclusão na base do currículo escolar, buscando os 50 milhões de praticantes entre 2015-2020;
  2. Comissão especial de desenvolvimento específico do futebol;
  3. Fazer parte da elite das seleções nacionais e sediar uma copa do mundo até 2050;
  4. Recuperar e investir no futebol feminino.

    Mesmo sendo um plano audacioso, não haverá poupança de esforços, uma vez que o presidente se declara fanático por futebol e outras modalidades chinesas beiram a perfeição.
O país não tem tradição de esporte universitário e busca investimento privado em grandes empresas como o grupo Alibaba, que detém o Guangzhou Evergrande.

Fonte : Sitrefesp

    No tripé, qual seria a premissa de investimento, os asiáticos não tiveram dúvida, contratam pesados alguns nomes do futebol mundial e alguns dos melhores brasileiros atuando aqui, o que leva à ampliação do contrato de transmissão que na temporada 2015 chegou à 1,3$ bilhões, trinta vezes mais que o valor anterior.

    Resta esperar e ver se será um novo case de investimento, prospecção e marketing que esfriou depois de algumas temporadas, como o Japão, ou se o fôlego chinês resistirá além dos acréscimos.